quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Memória

Olá, boa tarde a todos!
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  Bom, é fato que nossa mente é um mistério. Nosso inconsciente é totalmente inexplorado e isso frusta a muitos especialistas e a muitos cidadãos. Não tem como eu explicar todos os segredinhos desta máquina chamada cérebro para vocês agora,mas quando completar minha faculdade de psicologia certamente falarei muito a vocês!
 Enfim, contarei apenas uns segredinhos para que não achem que são diferentes ou loucos por coisas simples!

 Lembranças falsas:

 Claro que a recordação dos traumas é útil para o esclarecimento de uma série de crimes. Mas pode ser uma armadilha. À ciência cabe o papel importante de definir, nesses casos, o que é uma lembrança reprimida verdadeira, que acabou sendo recuperada, e o que é memória falsa implantada. Sim, porque às vezes um cidadão pode se “lembrar” com detalhes de um fato que nunca aconteceu. Aí o sujeito vai lá, diz a verdade (ele está sendo absolutamente fiel à sua memória) mas, sem saber, está contando uma mentira (a memória dele é que não é nem um pouco fiel à realidade).


É bem verdade que já se sabe alguma coisa sobre os mecanismos de memorização. Sabe-se, assim, que, ao se guardar alguma coisa na memória, as células do cérebro mudam de comportamento. Podem enfraquecer, ou reforçar, os contatos que mantinham com outras células — chamados sinapses.
Com isso, surgem dois tipos de memória: a de curto prazo e a de longo prazo. A primeira é o tipo que se usa para guardar um número telefônico apenas para discá-lo — em seguida, ele pode ser esquecido. Essa memória não altera a estrutura das sinapses. Já a memória de longo prazo, duradoura, provoca mudanças, aumentando a eficiência da transmissão de sinais entre as células cerebrais.
Além disso, em cada um dos dois tipos, a memória se subdivide em duas formas: a implícita e a explícita. A implícita lida com o conhecimento inconsciente, com as habilidades motoras e de percepção. Por exemplo: um adulto só sai andando pelo mundo porque um dia, quando ainda era um bebê, aprendeu a caminhar e guardou esse conhecimento na memória implícita – ele não temconsciência de que está se recordando desse aprendizado a cada um de seus passos. A memóriaimplícita ou inconsciente é trabalhada em diversas áreas cerebrais, em especial numa delas, conhecida como amídala.
Já a memória explícita é processada numa região chamada hipocampo e depois vai para o córtex, a superfície cerebral que funciona como sede da consciência. Esse outro tipo de memória tem a ver com o conhecimento consciente de informações, pessoas, lugares — o que você aprende na escola é guardado como memória explícita.
(... Mas um acontecimento aterrorizante, que não chega a se transformar em memória explícita, pode permanecer como memória implícita associada a alguma sensação física ou a gestos que, mais tarde, quando experimentas de novo, desencadeiam a recuperação das lembranças. Eis por quê memórias reprimidas podem se tornar nítidas de uma hora para outra.
Às vezes, porém, a situação “recordada” com nitidez impressionante não passa de uma memóriaimplantada — fenômeno para o qual os cientistas começam a encontrar explicações.


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