domingo, 17 de junho de 2012

Obrigado!

Gostaria de agradecer a Beatriz por me deixar como moderador do blog dela.
Desde que perdi o meu antigo,o Pensando Na Vida,a confiança foi embora.Só agora voltei a escrever, graças a ela estou aqui escrevendo pra vocês de novo!
Ou seja,só tenho a agradecer!

Obrigado e um abraço!



Novo moderados! Welcome!

Olá, pessoal!
 Quero apresentar-lhes meu novo parceiro no Blog! Que você seja muito bem-vindo Renato Held, e que se diverta muito, assim como eu, postando para estes "maravilindos" do mundo todo! E que suas postagens tenham muito sucesso sempre! Hahaha! Boa sorte a nós! *o*


sábado, 9 de junho de 2012

O significado das Caveiras no Rock

Olá, pessoal!


colorir-e-pintar.blogspot.com

 Hoje estou aqui para criticar um pouco muitas pessoas preconceituosas para com as caveiras, tão usadas no Rock. Bom, colocarem muito de minhas palavras aqui para ver se consigo explicar para estas pessoa que caveiras não significam demônio, não.

 Até parece que não sabem que, por dentro, nós somos caveiras... Só osso, todos iguais.... Em resumo, é isso oque significa: Igualdade. Por dentro, na nossa alma, no nosso esqueleto, somos todos iguais.
Seja negro, branco, amarelo, indígena, índio, qualquer um... Por dentro, somos iguais.
 Segundo o site http://parisdm.com  "Uma caveira estampou o primeiro álbum da banda Grateful Dead (que até hoje é o seu rótulo), em 1965, com um sorriso desafiador e de deboche, comum às caveiras. Pronto, foi encontrado o melhor símbolo para o rock. Representando o exagero, o negativo, o perigo e a rebeldia, se encaixando perfeitamente com o inconformismo expresso na música."


Portanto pessoal, nada de ficar dizendo por aí "nossa, caveira é do demônio, do mal, que horror" okay?
 O mundo atual usa muito as caveiras para estampar roupas, anéis, colares, sapatos, calças, etc. E a maioria das pessoa nem sabem o significados...

Espero que após ler isto, vocês tenham consciência de tudo oque foi dito e não cometam erros com as pessoas. 
Bom, é isto gente. Até a próxima =*

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Danças Clássicas



Olá, gente! Espero que estejam bem hoje e sempre! O tema tratado hoje será Danças clássicas! Se vocês se perguntarem o porque das clássicas e não modernas, a respostas será mais do que óbvia... Sem as antigas e tradicionais, não haveria as mais modernas e populares!

 A dança é algo realmente encantador e inspirador, não acham? Eu adorei estas informações que achei, e esperem que gostem tanto quanto eu! E indico o Blog em que as achei, é muito bom! Okay, espero que gostem! Até a próxima, amores!

DANÇAR É?

Dançar é a arte de movimentar o corpo em um certo ritmo, ou seja, é a arte de mover o corpo segundo uma certa relação entre tempo e espaço, estabelecida graças a um ritmo e a uma composição coreográfica.
A dança, é uma forma de expressão artística coordenada, onde se expressa todos os seus sentimentos, emoções, alegrias e outros, através dos movimentos.
A dança é uma arte onde existem regras para que saia tudo com perfeição e também exige habilidades, compromisso e muita dedicação para todos aqueles que gostem desta arte.
- "Sangue, suor e lágrimas..."




Danças clássicas:

    Podemos dividir as danças clássicas em 5 grupos: a Valsa Inglesa, o Tango, a Valsa Vienense, o Slow Fox e o Quickstep.


   A Valsa Inglesa é uma descendente das Valsa Vienense,com um ritmo mais lento (que foi diminuindo gradualmente ao longo do tempo), mas mantendo o compasso 3/4. Já era dançada nas cortes europeias nos meados do século XVIII, associada a canções de amor tornou-se popular em casamentos.
  
  O Tango tem uma origem mais "sórdida", originário dos bordeis de Buenos Aires (Argentina), a forma como era dançado e os seus passos foram sendo suavizados por forma a adequar-se aos salões europeus. É dançado de uma forma ligeiramente diferente das outras danças clássicas no que diz respeito à postura.

Valsa Vienense é originária da Áustria no inicio do século XIX, tendo em Johann Strauss Pai um dos seus primeiros compositores. A dança em si só foi coreografada na forma como a conhecemos hoje no século XX por um alemão.

Slow Fox é uma das danças mais enganadoras pois parece extremamente fácil e na verdade é uma das mais dificeis de dançar. Surgiu em 1913 pela mão de um artista Vaudeville que executou um pequeno "trote" que agradou aos professores de dança social de Nova Iorque.

  Por último, o Quickstep, que começou por ser uma versão mais rápida do foxtrot misturada com o Charleston e com influências musicais do Jazz.
(Fonte: 

A Valsa Inglesa (English Waltz) já se dançava nas festas das cortes europeias do século XVIII.
A Valsa Inglesa apenas ganhou importância após a primeira Guerra Mundial, em Boston.
É uma variação de ritmos um pouco mais lento que a Valsa Vienense, mantendo o compasso 3/4. Ao longo do tempo, à medida que os compositores compunham canções de amor, o seu ritmo foi diminuindo, ficando na mesma com o mesmo compasso 3/4. Por ser associada a canções de amor tornou-se popular em casamentos.

(Fonte: http://mundodadancaportugal.blogspot.com.br/2008/10/valsa-inglesa-english-waltz.html )




Tango:


Quadro de Alida Beatriz Molina 

O tango é um estilo musical e uma dança a par. Tem forma musical binária e compasso de dois por quatro. A coreografia é complexa e as habilidades dos bailarinos são celebradas pelos aficionados. A origem do tango encontra-se na área do Rio da Prata, na América do Sul, nas cidade de Buenos Aires e Montevideu.
Fonte: http://dan-poucodetudo.blogspot.com.br/2007/09/tango.html )

Valsa Vienense

A Valsa Vienense (Viennese Waltz) tem a sua origem nas danças camponesas tradicionais austríacas. Os seus primeiros compositores foram Johan Strauss e Joseph Lanner, em meados do século XIX. Chegou a Paris em 1775, denominada como Valsa Vienense. Inventada pela nobreza, como diversão para as ocasiões festivas. A palavra tem origem no alemão Walzen, que significa girar ou deslizar. Começou a ser coreografada no século XX por Paul Krebs (alemão). Esta música é muito popular por todo o mundo sendo usada muitas vezes no cinema, festas de casamento, etc.
( Fonte: http://mundodadancaportugal.blogspot.com.br/2008/10/valsa-vienense.html )



Slow Fox

O Slow Fox surgiu em 1913 em Nova Iorque (Estados Unidos) quando um artista Vaudeville (Harry Fox) executou um pequeno trote que agradou aos professores de dança social dos salões americanos. A dança foi sofrendo alterações, tanto ao nível do ritmo que foi diminuindo como ao nível da suavização dos movimentos.
( fonte: http://mundodadancaportugal.blogspot.com.br/2008/10/valsa-vienense.html )



Quickstep

O Quickstep que como o próprio nome indica é uma dança rápida. começou por ser uma versão com um ritmo mais acelerado do Foxtrot, com uma mistura de Charleston e influência musical do Jazz.
( Fonte: http://mundodadancaportugal.blogspot.com.br/2008/10/valsa-vienense.html )

By:Bia

O álcool e os adolescentes


Olá, gente! Espero que vocês estejam bem como eu estou...Bom, hoje irei falar sobre um assunto muito comum hoje em dia, infelizmente.. O álcool e os adolescentes. Que álcool é uma besteira todos sabem, mas apesar da facilidade de aprendizado nos tempos de hoje, muitas pessoas ainda não sabem oque causa ao certo. Espero que com estas reportagens excelentes e esta pesquisa interessantíssima que achei vocês possam repensar seus atos, principalmente os jovens. Bom proveito!

INTRODUÇÃO
                  

Para um indivíduo com 70kg, 3 ou 4 copos de cerveja podem conferir reflexos retardados, dificuldades de se adaptar em diferentes luminosidades, tendência à agressividade e comportamento aventureiro. 
                   Período fundamental do desenvolvimento dos indivíduos, a adolescência marca a transição da infância para a maturidade. É caracterizada pelo aumento da liberdade e por maior mobilidade social e exige o rápido desenvolvimento de habilidades em muitas áreas. Os adultos começam a esperar atitudes mais responsáveis por parte das pessoas que deixam de ser crianças e cobram dos adolescentes a adoção de comportamentos compatíveis com os seus. E imitar o comportamento dos adultos inclui beber (Fishman, 1988).                       
                   Segundo Vieira et al. (2007), apesar das diferenças socioeconômicas e culturais entre os países, a Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta o álcool como a substância psicoativa mais consumida no mundo e também como a droga de escolha entre crianças e adolescentes. No Brasil, o álcool também é a droga mais usada em qualquer faixa etária e o seu consumo entre adolescentes vem aumentando, principalmente entre os mais jovens (de 12 a 15 anos de idade) e entre as meninas.
                   De acordo com o “V Levantamento Nacional com Estudantes” realizado em 2004 pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID), 65,2% dos estudantes relataram uso na vida de álcool; 44,3% nos últimos 30 dias; 11,7% uso freqüente, ou seja, seis ou mais vezes no mês; e 6,7% uso pesado, isto é, 20 ou mais vezes no último mês.
                   Além da alta prevalência do consumo de álcool por adolescentes, dois outros fatores são relevantes: a idade de início do uso de álcool e o padrão de consumo. Estudos sugerem que a idade de início vem se tornando cada vez mais precoce – no Brasil, a média de idade para o primeiro uso de álcool é 12,5 anos. Por sua vez, quanto mais precoce a experimentação, pior as conseqüências e maior o risco de desenvolvimento de abuso e dependência de álcool (Meloni & Laranjeira, 2004).
                   Quanto ao padrão de consumo, a literatura revela que quando adolescentes bebem, tendem a fazê-lo de forma pesada, apresentando episódios de abuso agudo, ou seja, beber cinco ou mais doses em uma ocasião. Tal comportamento aumenta o risco de uma série de problemas sociais e de saúde, incluindo: doenças sexualmente transmissíveis, gravidez indesejada, infarto do miocárdio, acidentes de trânsito, problemas de comportamento, violência e ferimentos não intencionais.
                   Galduroz et al. (2004) defende que a população jovem é vulnerável às conseqüências negativas, e muitas vezes trágicas, do uso de bebidas alcoólicas. Nos Estados Unidos, o álcool está envolvido nas quatro primeiras causas de morte entre indivíduos na faixa de 10–24 anos: acidentes de trânsito, ferimentos não intencionais, homicídio e suicídio. Dados brasileiros associados ao uso de álcool e estas conseqüências ainda são escassos. Sabe-se, porém, que os acidentes de trânsito são freqüentemente relacionados à alta concentração de álcool no sangue. Tais acidentes acontecem mais freqüentemente à noite e aos finais de semana e a maioria dos envolvidos são homens, majoritariamente jovens e solteiros.
                   Segundo Carlini et al. (2000), um estudo toxicológico com 5.960 amostras de sangue e vísceras de vítimas com ferimentos fatais realizado em 1994 no Instituto de Medicina Forense em São Paulo mostrou que 48,3% das vítimas tinham alcoolemia positiva. As proporções, entretanto, variaram com a causa da morte: foi detectada a presença de álcool no sangue em 64,1% das vítimas de afogamento; 52,3% dos homicídios; 50,6% das vítimas de acidentes de trânsito e 32,2% dos casos de suicídio. Especificamente quanto à relação entre uso de álcool e homicídio, estudo realizado entre 1990 e 1995 na cidade de Curitiba (Paraná) mostrou que 53,6% das vítimas e 58,9% dos autores dos crimes estavam intoxicados no momento do crime.
                   Desse modo, nota-se que a compreensão dos problemas relacionados ao consumo de álcool entre adolescentes deve se estender para além da prevalência do uso, e considerar também os diversos fatores que influenciam o comportamento de beber. Conhecer os motivos que levam os adolescentes a abusar do álcool e as conseqüências desse ato é particularmente importante para a implementação de políticas públicas de prevenção e combate ao consumo de bebidas alcoólicas pelos jovens. Partindo dessas premissas, o presente estudo tem como objetivos identificar e relacionar os principais fatores que influenciam os adolescentes ao uso e abuso do álcool e as conseqüências mais relevantes desse comportamento.


MATERIAL E MÉTODOS

            O presente estudo foi realizado por meio de levantamento bibliográfico feito na Biblioteca da Faculdade de Filosofia Dom Aureliano Matos (FAFIDAM), no dia 24 de julho de 2008, e na Biblioteca Pública Municipal de Limoeiro do Norte Dr. João Eduardo Neto, no dia 25 de julho de 2008. Também foram utilizados artigos científicos obtidos através da Internet, publicados na página da Scielo, todos obtidos no dia 18 de julho de 2008.
            Com o material bibliográfico obtido foi feito um estudo do tema aqui discutido, evidenciando diversos aspectos sobre a questão do Álcool, incluindo os fatores de risco ao uso e abuso, além dos seus efeitos na saúde e na vida familiar e social dos adolescentes.


RESULTADOS E DISCUSSÃO


Fatores influentes ao uso do álcool

            Tendo como base os estudos de Fishman (1988) e Vieira et al. (2007), podem-se listar seis principais fatores que influenciam o comportamento de beber:
  1. Contexto Familiar e Social. A crença de que uma reunião social possa não ser agradável sem que inclua consumo de álcool é comum na nossa sociedade. Os adolescentes são inclinados a imitar os pais, outros parentes e heróis da televisão, dos livros, do rádio ou do cinema. É comum um adolescente dizer que começou a beber porque viu que isso era um hábito de alguém que ele admira. Uma pesquisa realizada por Vieira et al. (2007) com estudantes de Paulínia (SP), revela que 40,4% dos alunos relataram que familiares foram os primeiros a lhes oferecer bebida alcoólica e, que quase metade (47,9%) afirmou que há alguém na família que bebe demais;
  2. Curiosidade e Experimentação. Muitos adolescentes sentem curiosidade de experimentar o sabor da bebida que eles vêem os outros os outros ingerir. Além disso, querem explorar os efeitos da bebida, por meio do abuso. Querem saber como é estar embriagado ou intoxicado;
  3. Pressão dos amigos. Para muitos garotos e garotas seguir a moda pode ser uma necessidade, assim como gostar de certos tipos de música. Nesse estágio eles se encontram psicologicamente imaturos para exercer o senso crítico e a capacidade de julgamento, absorvendo influências sem refletir sobre elas. Se beber está na moda entre determinado grupo de adolescentes, poucos serão dotados de segurança e senso crítico suficientes para criticar a bebida ou simplesmente recusar-se a beber. No estudo de Vieira et al. (2007), 35,5% dos alunos disseram que amigos foram os primeiros a lhes oferecer bebida alcoólica e 62,4% relatam beber mais freqüentemente na companhia de amigos.
  4. Prazer. Muitos adolescentes usam o álcool como estimulante para a diversão e o namoro, isto é, para os prazeres. Incluem bebidas em festas, idas ao cinema ou ao jogo de futebol como elementos favoráveis ao prazer. Trata-se de um mecanismo cultural que identifica o álcool com o prazer e que deve ser desmascarado.
  5. Problemas emocionais. Um dos efeitos imediatos do álcool é o de tranqüilizante ou de causador de euforia e bem-estar. Um indivíduo que esteja enfrentando momentos de tensão, nervosismo, conflitos com a família, com amigos ou dificuldades no relacionamento pode entregar-se ao álcool para suprimir temporariamente a depressão, a ansiedade e os sentimentos de medo. Acabam aí agravando os problemas em vez de resolvê-los.
  6.  Facilidade de acesso. Além de tudo que já foi citado, um outro fator que contribui fundamentalmente para o uso do álcool entre adolescente é a disponibilidade comercial e o preço. As bebidas alcoólicas são encontradas facilmente, em qualquer lugar e com preços acessíveis aos jovens. Apesar de existirem leis que proíbem a venda de bebidas a menores de 18 anos, essa é uma prática comum e que deve ser combatida.

Conseqüências do uso do álcool

            No que diz respeito às conseqüências do uso e abuso do álcool, podemos dividir seus efeitos em duas categorias:
I)                   Efeitos do álcool na saúde;
II)                Efeitos do álcool na vida familiar e social.

I) Efeitos do álcool na saúde
           
            De acordo com o trabalho de Balbach (s.d.) podemos listar como principais efeitos do álcool na saúde:
1.      Efeitos do álcool sobre o esôfago, o estômago e os intestinos. O álcool provoca irritações na mucosa gástrica e nas paredes do intestino, prejudicando a digestão e diminuindo o apetite. Além disso, o câncer no estômago é mais freqüente nos alcoólatras que nos abstinentes e, 90% dos casos de câncer do esôfago são devidos ao abuso do álcool;
2.       Efeitos do álcool sobre o fígado. Autoridades competentes reconhecem que 90 % dos casos de cirrose hepática têm como causa o alcoolismo. Quando o fígado sofre engrossamento pela cirrose as veias procedentes do intestino são constringidas e o sangue é obrigado a deixar escapar, por escoamento, a parte líquida, reunindo muito líquido no ventre. Daí, a ascite, vulgarmente conhecida como “barriga d’água”;
3.      Efeitos do álcool sobre os rins. O álcool provoca irritação nos rins, prejudicando seu funcionamento normal, acarretando a hidropisia (infiltração da água da urina nos tecidos) e, posteriormente, a uremia (presença de grande quantidade de substâncias tóxicas no sangue).
4.      Efeitos do álcool sobre os brônquios e os pulmões. Parte do álcool é eliminada pelos pulmões e pelos brônquios, provocando irritações nesses órgãos. Os alcoólatras são muito sujeitos às bronquites, e também às afecções pulmonares, especialmente à tuberculose.
5.      Efeitos do álcool sobre o coração. O álcool, a princípio, acelera as contrações cardíacas. Em seguida, o coração diminui seus batimentos e a circulação sanguínea se torna mais lenta, acarretando má circulação do sangue. Além disso, o álcool provoca lesões nas fibras nervosas e nos vasos do próprio coração.
6.      Efeitos do álcool sobre o sistema vascular. O álcool é responsável por cerca de 25% dos casos de arteriosclerose. Ele também atua aumentando a pressão arterial e maximizando os riscos de acidente vascular cerebral (AVC);
7.      Efeitos do álcool sobre o sistema nervoso. O álcool prejudica o funcionamento dos centros de coordenação motora e o sistema nervoso sensitivo. Ao agir sobre os centros superiores do cérebro, priva o indivíduo, momentaneamente, do uso da razão. Esse estado de loucura passageira é um fator muito importante na produção de crimes. É também um fator de risco para uma diversidade de doenças mentais.
                   As estatísticas provam que o uso do álcool diminui a longevidade proporcionalmente à quantidade ingerida e à duração do vício por parte do indivíduo.

II) Efeitos do álcool na vida familiar e social

                   As conseqüências negativas devido ao uso de álcool interferem em diferentes áreas da vida dos adolescentes: vida escolar, comportamento sexual, problemas de comportamento, violência e acidentes.
                   Segundo o estudo de Vieira et al. (2007), as principais conseqüências do uso de álcool apontadas pelos estudantes são apresentadas na tabela a seguir:

Tabela 01. Conseqüências do uso de álcool relatadas pelos adolescentes segundo o estudo de Vieira et al. (2007).

                   Como conseqüências do consumo, o álcool potencializa a propensão dos jovens a se engajarem em comportamentos de risco. Mesmo o consumo eventual revela poder expô-los a problemas como acidentes de trânsito, comportamento sexual de risco (doenças sexualmente transmissíveis, gravidez indesejada), violência, ferimentos não intencionais, problemas acadêmicos e outros. Tais prejuízos estão relacionados principalmente ao abuso agudo, e as complicações mais relatadas foram concordantes às propriedades farmacológicas do álcool sobre o organismo.


CONCLUSÃO


                   Os resultados encontrados permitem tirar as seguintes conclusões:    
  1. Apesar de álcool e jovens não combinarem, essa “mistura” acontece muito freqüentemente, e o comportamento de beber dos adolescentes ocorre a olhos vistos. É provável que fatores como a omissão do poder público e a permissividade da sociedade em relação ao álcool contribuam para o quadro observado neste estudo;
  2. O consumo de álcool constitui-se um problema de saúde pública, uma vez que não afeta só o consumidor, mas toda a sociedade, resultando num alto custo social evitável;
  3. Ao poder público cabe, por meio de estratégias adequadas, proteger a sociedade dos problemas relacionados ao consumo de álcool, conscientizar seus cidadãos e possibilitar que exerçam sua cidadania exigindo e colaborando para uma comunidade mais segura e saudável.


Efeitos do excesso de álcool no organismo

Overdose é o termo que usamos quando referimos a doses excessivas de determinada substância no corpo, causando intoxicação no indivíduo. No caso do álcool, se você bebeu muito, provavelmente sentirá tonturas, vômitos, se sentirá eufórico – ou deprimido, dentre outras características. 


Tontura, dor de cabeça, sensação de boca seca, desânimo, sentidos no dia seguinte são sintomas da famosa "ressaca": uma reação do seu corpo a essa ingestão demasiada. 40 miligramas de etanol por 100 mililitros são suficientes para gerar o quadro de euforia, causando esse desconforto no dia posterior. 

O coma alcoólico seria um próximo passo, necessitando de internação e aplicações de insulina, lavagens estomacais e outros tratamentos, de acordo com a intoxicação. 300 mg de etanol por 100 mL de sangue, aproximadamente, levam o indivíduo a esse quadro. Uma intoxicação mais severa (aproximadamente 500 mg por 100 mL), pode causar a morte por overdose. 

O uso excessivo e prolongado do álcool pode irritar a mucosa estomacal, causando a gastrite. Essa confere muito desconforto ao portador, uma vez que causa ardência, queimação, dores de cabeça, etc. Outras conseqüências, e ainda mais graves, são: o aumento da pressão arterial, problemas no coração e pâncreas, hepatite e cirrose. Distúrbios do sistema nervoso, como desatenção e tremedeira, também podem fazer parte do quadro. 

O fígado é um dos principais órgãos afetados, uma vez que é ele quem armazena o glicogênio - a nossa reserva de glicose, que oferece energia aos animais, inclusive o humano – e o libera aos poucos para a corrente sanguínea. 

Quando o indivíduo está sem se alimentar por um tempo razoável, suas reservas se esgotam, fazendo com que este órgão sintetize a glicose a partir das nossas proteínas musculares. Essa síntese é dificultada na presença do álcool, visto que o etanol bloqueia essa ação. Assim sendo, é compreensível o porquê das pessoas que estão bebendo em jejum se afetam mais rapidamente e o porquê do álcool em excesso, ao longo do tempo, pode causar a cirrose hepática. 

Dessa forma, caso deseje mesmo beber, procure se alimentar antes e durante, priorizando alimentos ricos em amido. Evite beber excessivamente, procurando revezar, entre um copo e outro de bebida, um copo de água, para evitar a desidratação dos neurônios, responsável pela ressaca. 

E, claro: se beber, não dirija! 
Por Mariana Araguaia

Graduada em Biologia 

By:Bia.   ;*