Oi, gente!
Eu não podia deixar de colocar no Try to Shut Me Up uma matéria sobre algo que sou tão viciada: o mito dos vampiros. Foi meio difícil achar um lugar onde se conda a verdadeira história, sem adicionar aquelas bobeiras de magia e tal. Bom, espero que gostem!
Eu não podia deixar de colocar no Try to Shut Me Up uma matéria sobre algo que sou tão viciada: o mito dos vampiros. Foi meio difícil achar um lugar onde se conda a verdadeira história, sem adicionar aquelas bobeiras de magia e tal. Bom, espero que gostem!
Na Mesopotâmia, Grécia e Roma Antiga já existiam boatos sobre sugadores de sangue, porém, foi na Europa Moderna que a história ganhou força. O pavor era tanto que muitos foram assassinados sob acusação de ser uma dessas criaturas.
Essa histeria residia, sobretudo, na ignorância sobre o ciclo de decomposição do corpo humano e no fato de que algumas doenças podem originar comportamento e aparência vampirescos:
Exumação: Se um caixão fosse aberto e o corpo estivesse preservado, retorcido, ou se houvesse presença de sangue na boca e nariz do morto, não havia dúvida: tratava-se de um vampiro. O que ninguém sabia é que, dependendo da temperatura, umidade e tipo de solo, os corpos levam mais tempo para se decompor; que por causa de erros de diágnósticos comuns pelo atraso na área da medicina da época, as pessoas tentavam sair do caixão após serem enterradas vivas, como portadores decatalepsia; e que durante a decomposição, é possível que sangue e outros fluidos sejam expelidos pelas cavidades do corpo.
Doenças: Certas pessoas acusadas de vampirismo podiam, no fundo, ser portadores de porfiria, doença rara catalogada apenas no fim do século XIX. As vítimas são altamente sensíveis à luz solar, podem sofrer delírios e ter boca e dentes avermelhados. Por não saírem de dia, são pálidas como vampiros. Além disso, mortes em série atribuídas a vampiros eram, na verdade, fruto de epidemias, como raiva, cólera ou a peste bubônica, pouco conhecidas na época. Para agravar, portadores da peste bubônica podiam sangrar pela boca e portadores da raiva são sensíveis à luz.
Confira abaixo alguns personagens históricos que eram "vampiros na vida real":
Vlad III (1431-1476): Nascido na região daTransilvânia (atual Romênia), o príncipe Vlad IIIfoi um guerreiro implacável. Na defesa do seu reino contra turcos-otomanos, ele e seu exército mataram mais de 40 mil invasores - boa parte empalada viva! Vlad era membro de um grupo religioso chamado Ordem do Dragão, onde ficou conhecido por Draculea (filho do dragão). Não à toa, inspirou Bram Stoker a criar o personagemConde Drácula.
Elizabeth Báthory (1560-1614): Nascida na atual Eslováquia, a Condessa Báthory era louca por um sanguinho alheio. Sua maior obsessão era banhar-se com sangue de jovens virgens para preservar sua juventude. Estima-se que ela tenha sacrificado mais de 600 pessoas até ser condenada à prisão perpétua em 1610.
Peter Plogojowitz (1666-1728): Este foi um dos primeiros casos supostamente reais de vampirismo documentados. Rolou em Kisolowa, vilarejo sérvio. Segundo relatos, após sua morte, em 1728, Plogojowitz surgiu para seu filho pedindo comida. O pedido foi negado e o rapaz apareceu morto. Depois, várias pessoas morreram com sinais de perda de sangue naquela região. Quando o corpo de Plogojowitz foi exumado, tinha os olhos abertos e sangue na boca. Bastou para que uma estaca fosse gravada em seu peito e seu corpo fosse queimado.
John George Haig (1909-1949): A biografia desse inglês, o Vampiro de Londres, é tão assustadora que ele ganhou até estátua noMuseu de Cera de Madame Tussauds, emAmsterdã. A coisa já começou na infância, quando Haig multilava seus própios dedos para sorver o sangue. Ele cortava o pescoço das vítimas, bebia o sangue delas e derretia os corpos numa tina de ácido. Foi condenado à forca pelo assassinato cruel de 9 pessoas. Na hora de sua execução, em 1949, gritou: "Deus, salve meu filho da maldição do Drácula!".
Essa histeria residia, sobretudo, na ignorância sobre o ciclo de decomposição do corpo humano e no fato de que algumas doenças podem originar comportamento e aparência vampirescos:
Exumação: Se um caixão fosse aberto e o corpo estivesse preservado, retorcido, ou se houvesse presença de sangue na boca e nariz do morto, não havia dúvida: tratava-se de um vampiro. O que ninguém sabia é que, dependendo da temperatura, umidade e tipo de solo, os corpos levam mais tempo para se decompor; que por causa de erros de diágnósticos comuns pelo atraso na área da medicina da época, as pessoas tentavam sair do caixão após serem enterradas vivas, como portadores decatalepsia; e que durante a decomposição, é possível que sangue e outros fluidos sejam expelidos pelas cavidades do corpo.
Doenças: Certas pessoas acusadas de vampirismo podiam, no fundo, ser portadores de porfiria, doença rara catalogada apenas no fim do século XIX. As vítimas são altamente sensíveis à luz solar, podem sofrer delírios e ter boca e dentes avermelhados. Por não saírem de dia, são pálidas como vampiros. Além disso, mortes em série atribuídas a vampiros eram, na verdade, fruto de epidemias, como raiva, cólera ou a peste bubônica, pouco conhecidas na época. Para agravar, portadores da peste bubônica podiam sangrar pela boca e portadores da raiva são sensíveis à luz.
Confira abaixo alguns personagens históricos que eram "vampiros na vida real":
Vlad III (1431-1476): Nascido na região daTransilvânia (atual Romênia), o príncipe Vlad IIIfoi um guerreiro implacável. Na defesa do seu reino contra turcos-otomanos, ele e seu exército mataram mais de 40 mil invasores - boa parte empalada viva! Vlad era membro de um grupo religioso chamado Ordem do Dragão, onde ficou conhecido por Draculea (filho do dragão). Não à toa, inspirou Bram Stoker a criar o personagemConde Drácula.
Elizabeth Báthory (1560-1614): Nascida na atual Eslováquia, a Condessa Báthory era louca por um sanguinho alheio. Sua maior obsessão era banhar-se com sangue de jovens virgens para preservar sua juventude. Estima-se que ela tenha sacrificado mais de 600 pessoas até ser condenada à prisão perpétua em 1610.
Peter Plogojowitz (1666-1728): Este foi um dos primeiros casos supostamente reais de vampirismo documentados. Rolou em Kisolowa, vilarejo sérvio. Segundo relatos, após sua morte, em 1728, Plogojowitz surgiu para seu filho pedindo comida. O pedido foi negado e o rapaz apareceu morto. Depois, várias pessoas morreram com sinais de perda de sangue naquela região. Quando o corpo de Plogojowitz foi exumado, tinha os olhos abertos e sangue na boca. Bastou para que uma estaca fosse gravada em seu peito e seu corpo fosse queimado.
John George Haig (1909-1949): A biografia desse inglês, o Vampiro de Londres, é tão assustadora que ele ganhou até estátua noMuseu de Cera de Madame Tussauds, emAmsterdã. A coisa já começou na infância, quando Haig multilava seus própios dedos para sorver o sangue. Ele cortava o pescoço das vítimas, bebia o sangue delas e derretia os corpos numa tina de ácido. Foi condenado à forca pelo assassinato cruel de 9 pessoas. Na hora de sua execução, em 1949, gritou: "Deus, salve meu filho da maldição do Drácula!".
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Gostou? Tem dicas? Pedidos? Diz aí!
P.S.: Se tiver algo ofensivo para dizer, guarde para si mesmo. ^^